Com a pandemia do novo coronavírus, artistas da cultura e espaços culturais lutam para se manter de pé. Como forma de pressionar o governador a fazer valer as Leis 8772/2020, 8827/2020, 8816/2020 e 8858/2020, que se referem a medidas emergenciais e de apoio financeiro à profissionais da cultura durante a pandemia, 14 organizações, grupos e movimentos culturais criaram a Frente de Cultura RJ.
A Casa Fluminense é uma das 14 organizações que estão atuando na Frente. Segundo a assessora de projetos da organização, Tatiana Pereira, essa ação tem uma importância para além de pressionar e monitorar a execução das leis. Para a assessora, a Frente de Cultura é um espaço de união de diversas representações culturais, fato que contribui para a construção de uma política pública cultural no estado.
Em pesquisa feita pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) sobre os impactos da pandemia na estrutura produtiva do estado, é prevista uma queda na economia que varia entre 46,02% a 50,06% nos setores de arte, cultura e esporte. Tal número faz pensar como sobreviverão os que trabalham, exclusivamente, em um desses setores. Segundo Tatiana muitos espaços que estão fechando agora por causa do isolamento social, podem não conseguir voltar a funcionar no pós pandemia. “É de extrema importância que os governos construam ações emergenciais para diminuir os impactos causados pela Covid-19”, disse.
Para ampliar o assunto e fazer com que mais pessoas pressionem o governador do Rio na execução das Leis emergenciais à cultura, será realizado hoje, 19, uma conversa entre sociedade civil e poder público abordando os impactos da execução das Leis nos diversos segmentos da cultura e dos trabalhadores da cultura. A Live será transmitida às 18h, pelo facebook do Circo Voador e contará com a presença de deputados(as) que estão na luta pela cultura e movimentos culturais.
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