A União Coletiva pela Zona Oeste, formada por 15 coletivos no eixo de Santa Cruz, Paciência e Sepetiba, formou um consórcio para ajudar as pessoas carentes de recursos e menos assistidas pelo poder público durante a pandemia. Juntos, os coletivos, que já desenvolvem ações sociais desde antes da pandemia, mapearam mais de três mil famílias periféricas em situação de extrema vulnerabilidade social, precisando de orientação e ajuda em caráter emergencial. Assim, a União Coletiva ajuda com doações de cestas básicas, kits de higiene e ações de prevenção e conscientização.
Segundo Day Medeiros, professora de artes e coordenadora do coletivo Plataforma CASA, o grupo de coletivos surgiu pela invisibilidade das favelas da Zona Oeste. “Juntamos as vozes para aumentar nosso grito”. Desde a criação da União, eles enfrentam as dificuldades e os problemas causados pela pandemia. “Estar na rua no começo da quarentena foi uma grande questão, todos muito confusos, perdidos, sem saber em que informações acreditar. Aprendemos, na marra, como agir, como cadastrar as pessoas, como fazer as entregas em cada favela mapeada, criando uma metodologia de entregas seguras, sem gerar aglomeração”, afirma Day.
A união dos coletivos tem dado tão certo que em três meses arrecadou em torno de 50 mil reais, destinados a ajudar cerca de 19 mil moradores de 11 comunidades de Santa Cruz, Sepetiba e Paciência. Mas neste mês a situação está mais difícil, foram arrecadados apenas quatro mil reais até agora e a União teme passar por dificuldades em julho. “Não conseguimos atender nem um terço do número de famílias ainda esse mês”, calcula Day.
A União Coletiva recebe doações pela vaquinha virtual, que tem prestação de contas nas redes sociais próprias.
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