Imagem da Cabocla no desfile de 2 de julho. Crédito: Divulgação

“Chorar no pé do caboclo” – esta expressão do cotidiano baiano faz mais sentindo hoje, 2, dia de celebração a independência da Bahia, festejos de quase 200 anos, que este ano não terá comemoração senão virtual. As imagens do Caboclo e da Cabocla, personagens centrais da programação e que saem em carro alegórico pelas principais ruas de Salvador não serão vistos este ano.

A cerimônia contará apenas com a presença de autoridades no Largo da Lapinha. De acordo a Fundação Gregório de Matos, a programação completa se estende de hoje 2, até a próxima terça-feira, 7 de julho, com lives de jogos interativos, videoaulas, apresentação de fanfarras, participação de figuras públicas, historiadores, artistas, educadores, além de exibição de filmes.

No Largo da Lapinha, local histórico que marca a data, haverá hasteamento das bandeiras nacional, estadual e municipal, colocação de flores aos heróis da independência, no monumento do General Labatut. Não haverá o tradicional desfile dos militares e civis, nem a passagem da Tocha e nem Fogo Simbólico pelas ruas da cidade, símbolos máximos da luta do povo contra as tropas portuguesas, derrotadas em 1823.

Imagem do Caboclo no desfile de 2 de julho. Crédito: Divulgação

“Os carros do Caboclo e Cabocla são entidades, as pessoas se ajoelham, rezam, deixam flores em agradecimento”, Eduardo Morais de Castro, presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia.

Toda programação poderá ser acompanhada pelo canal da Fundação Gregório de Matos: https://www.youtube.com/channel/UCuY4L3rrfuCwAryRnsniPMg