Nesta quinta-feira, 20, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) fará a primeira doação de 400 frascos spray de álcool glirecinado à ONG Redes da Maré. A produção é do Instituto de Química, que começou para suprir a demanda do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe), da Policlínica Piquet Carneiro (PPC) e de setores que precisam manter o serviço presencial. Com a crescente na produção e a colaboração de alunos, técnicos e professores, o suprimento será estendido às favelas cariocas. Estão em produção mais 400 frascos para serem distribuídos na favela da Mangueira, que é vizinha da Universidade, além da Maré.
Segundo o diretor do Instituto de Química, Alexsandro Araújo, ao longo do trabalho surgiu a ideia de ampliar a produção para populações em vulnerabilidade social do Rio de Janeiro. “O álcool glicerinado é ideal para a desinfecção das mãos porque é menos volátil, permanece mais tempo na pele e contém emolientes que hidratam, evitando o ressecamento das mãos. Além disso, é até mais seguro. Para fins de doação, estamos produzindo só o glicerinado e em frascos pequenos, de 100 ou 200 ml”, explica Araújo.
Coordenado pelos professores Alexsandro Araújo e Jefferson Gois, outros setores da Uerj também colaboraram para que as doações sejam realizadas como, por exemplo, equipes do projeto de extensão Standupet/Faculdade de Oceanografia, da Prefeitura dos Campi e da Gráfica ajudaram, participando da impressão de etiquetas, rotulagem, envasamento dos frascos e do contato com as lideranças e organizações das favelas. O projeto conta ainda com recursos da Uerj e doação de materiais, vasilhames e insumos feita por empresas e também pessoas físicas. Até o momento, foram produzidos para consumo interno mais de 3.500 litros de álcool.
Caso queira colaborar com o projeto basta doar frascos de 100 ml ou 200 ml (borrifadores, dispensadores ou dosadores), que serão usados para distribuição do álcool. Os recipientes devem ser entregues no campus Maracanã da Uerj, na portaria do Pavilhão Haroldo Lisboa da Cunha (Haroldinho), das 9h às 17h, aos cuidados do professor Jefferson Gois.
