Cátia Regina Raulino, que se apresenta com um currículo recheado de experiência profissional e qualificações acadêmicas na área do direito, é acusada de plágio por ex-alunas e exercício ilegal da profissão, além de estelionato e falsificação de documento público, coo falsa jurista. O Ministério Público da Bahia solicitou a abertura de inquérito policial para apuração das denúncias.
No dia 26 de junho, a promotora Lívia de Carvalho Matos solicitou ao Departamento de Polícia Metropolitana instauração de inquéritol para apuração de prática de exercício ilegal de advocacia.
Cátia Regina se diz doutora pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), mas o diretor da Escola de Administração da Ufba, João Martins Tude, negou que ela tenha passado pela instituição, o que se repete na Universidade Federal de Santa Catarina, também no currículo acadêmico de Cátia.Tampouco a graduação em direito na Universidade Federal do Maranhão foi confirmada.
A falsa advogada conquistou fama nas redes sociais e sucesso nas faculdades privadas de Salvador como coordenadora e professora. Ex-alunas relatam que teria copiado os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) orientados por ela, o que configura plágio se a denúncia for confirmada. No último dia 14 de agosto, a promotora Karyne Macêdo Lima solicitou à parte denunciante que apresente mais informações e documentos que possam comprovar os fatos narrados.