Dia do Nordestino celebra Patativa do Assaré e a cultura nordestina

Dia do Nordestino homenageia Patativa do Assaré- Foto: Tiago Santana

O Dia do Nordestino, em 8 de outubro, foi instituído em 2009, em homenagem ao centenário do poeta, cantor e compositor cearense, Antônio Gonçalves da Silva, o Patativa do Assaré, que ganhou esse pseudônimo ao ter sua poesia comparada à beleza da patativa, ave canora, e Assaré é o lugar ermo onde nasceu, se criou e viveu a vida inteira. Ele também era conhecido como o príncipe agreste da poesia.

A região Nordeste possui uma população equivalente a de toda Itália, e é composta por nove estados (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe) sendo o maior deles, a Bahia, que possui cerca de 564.692 km², com a mais extensa faixa litorânea do Brasil.

Cultura nordestina

A comemoração também destaca a diversidade de culturas, costumes, culinária, música e tantos outros aspectos que torna a região nordeste diferenciada. O nordestino é referência para várias expressões artísticas e culturais do país.

O carnaval do Nordeste é diferente em cada estado, com uma identidade bem peculiar. Se na Bahia o que predomina são os trios elétricos passeando pelas principais avenidas de Salvador, em Pernambuco encontra-se o maior bloco de carnaval do mundo, o Galo da Madrugada, que costuma reunir cerca de 2 milhões de pessoas.

O forró, xaxado, baião, samba de roda, côco, manguebeat, frevo, axé, são estilos musicais, ritmos, danças originárias da cultura nordestina.

Na culinária, o Nordeste tem cardápio para todos os gostos, como a tapioca; acarajé; vatapá; moqueca de peixe; buchada de bode; baião de dois; macaxeira (conhecida em outros estados brasileiros como “aipim ou mandioca”); carne-de-sol; queijo coalho e cuscuz.

“Minhas irmãs, meus irmãos, se assumam como realmente são. Não deixem que suas matrizes, que suas raízes morram por falta de irrigação. Ser nortista e nordestino meus conterrâneos, num é ser seco nem litorâneo, é ter em nossas mãos um destino, nunca clandestino, para os desfechos metropolitanos”, Rapadura, repentista de Fortaleza, Ceará.

O povo nordestino é reverenciado por sua bravura, força e resistência. É um povo sem medo de lutar.