No último domingo, 13, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), cobrou que o Ministério da Saúde apresente em detalhes, no prazo de 48 horas, qual a previsão de início e término do plano de imunização contra o coronavírus no país.
Segundo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ainda foi apresentado uma data exata para a vacinação porque não há no mercado brasileiro “uma vacina eficaz e segura”, aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Apresentar uma data, especificar um imunobiológico e apresentar informações sem a devida identificação de uma vacina aprovada pela Anvisa, não condiz com as práticas de segurança e eficiência do Programa Nacional de Imunizações da pasta, que não trabalha com fulcro em especulações desprovidas de confirmações técnicas e científicas”, informa o ministério.
De maneira preliminar, no documento apresentado pelo ministério são “garantidas” 300 milhões de doses de vacinas contra Covid-19, das quais mais de 180 milhões viriam do acordo com Oxford e AstraZeneca, 42 milhões seriam fornecidas pelo Covax Facility e outras 70 milhões viriam da Pfizer.
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