Os soteropolitanos amanheceram esta segunda-feira (29) com parte do transporte público paralisado.
Funcionários que operam o transporte por ônibus na região da orla de Salvador e no bairro de Mussurunga e adjacências paralisaram o serviço.
Segundo o Sindicato dos Rodoviários a paralisação é por tempo indeterminado. A decisão da categoria acontece depois da rescisão do contrato entre a prefeitura de Salvador e a Concessionária Salvador Norte (CSN), empresa que era responsável pela operação.
“A nossa principal preocupação é com os postos de trabalhos e nossos direitos trabalhistas. São companheiros com mais de 30 anos, que deram a vida na empresa e nesse momento se ver tudo zerado, sem nenhuma proposta, então a gente espera mais tarde, no decorrer do dia, que o prefeito nos chame e tente mediar um acordo para que a gente possa sair dessa situação”, comenta Hélio Ferreira, presidente do Sindicato dos Rodoviários.
Hélio Ferreira ainda complementa afirmando que alguns funcionários temem não receber o pagamento dos Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), além de perderem empregos.
Segundo o prefeito Bruno Reis, a decisão foi tomada após relatório de auditoria apontar diversas irregularidades na gestão do contrato, por parte da empresa. Ainda segundo Bruno Reis, o total da dívida acumulada da CSN é de R$ 516 milhões. “Uma licitação dessa demora de quatro a seis meses. Esperamos que alguma empresa se interesse”, fala o prefeito.
O atendimento aos usuários que usavam as linhas operadas pela CSN será realizado através de ônibus do Subsistema de Transporte Especial Complementar (Stec), conhecidos como Amarelinhos.