De acordo com representantes das comunidades quilombolas e membros de movimentos sociais de Alagoas, o governo do estado não apresentou um cronograma de vacinação contra a Covid-19 específico para esta população.
Os quilombolas estão na lista de grupos prioritário da vacina divulgada pelo Ministério da Saúde, mas segundo a comissão que representa a população eles não foram atendidos. Eles estão se vacinando pela ordem geral por idade, sem um calendário específico para as comunidades.
Com base no levantamento do boletim epidemiológico da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras rurais Quilombolas (CONAQ), até o dia 6 de abril, 243 quilombolas morreram no Brasil por causa da Covid-19.
Dados do boletim revelam que há 5.266 casos confirmados e 1.464 casos suspeitos. Em Alagoas, 5 quilombolas morreram por causa da doença.
Para o Ministério da Saúde (MS), no território alagoano, há cerca de 54.374 quilombolas de povos e comunidades tradicionais que vivem em situação de vulnerabilidade social e que precisam se vacinar e devem ser incluídos na campanha nacional de imunização.
Todos os remanescentes quilombolas moram no interior de Alagoas, distribuídos em cerca de 70 comunidades.
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