Já está nas ruas a edição de Abril do jornal A Voz da Favela

Projeto continua fortalecendo a comunicação comunitária em meio à pandemia.

O jornal impresso A Voz da Favela, projeto realizado pela Agência de Notícias das Favelas (ANF) há mais de 10 anos, já está nas ruas com a edição de Abril trazendo conteúdo feito sobre, para e com moradores de territórios de periferias. 

Com tiragem de 100 mil exemplares por mês, a iniciativa busca a democratização da informação a partir da liberdade de expressão e direitos humanos. Sua distribuição é realizada por uma equipe que faz o trabalho de divulgar e entregar os jornais nos mais diversos espaços das cidades.

Na edição que já está circulando nas ruas do Rio de Janeiro, o leitor pode saber um pouco mais sobre notícias como a inauguração do primeiro Centro de Promoção LGBTQIA+ em favela, localizado no Complexo da Maré, com uma reportagem completa feita em colaboração com Gilmara Cunha, fundadora do Grupo Conexão G, que está à frente dessa conquista na comunidade.

O impresso traz reportagens sobre o crescimento do número de Bibliotecas comunitárias em favelas e periferias, iniciativas que oferecem acesso ao conhecimento para milhares de crianças e jovens, além de outros assuntos, como a importância do empreendedorismo social nas favelas; compartilhando histórias de inspiração como a do fundador do Instituto Real, assim como oportunidades nesse setor disponíveis no momento, como o Programa Favela Inova.

Rappers da Baixada reivindicaram nas páginas do jornal por mais visibilidade e menos mortes na região de Queimados, onde os índices de violência mantém um crescimento constante. Paralelamente, a matéria de capa traz uma entrevista com o deputado estadual Waldeck Carneiro, falando sobre a lei aprovada da qual é autor, em que estabelece o Plano de Metas Favela Cidadã, onde o objetivo é desenvolver políticas públicas para territórios periféricos com a participação popular. 

Há ainda outras colunas e matérias escritas por colaboradores da ANF. Estes são, em sua maioria, moradores de periferias que desejam se tornar cidadãos-jornalistas e escreverem sobre aquilo que acontece em seu território, assumindo assim o lugar de protagonista que conta sua própria história e a do seu local, além de fazer ouvir suas necessidades e interesses. Todos recebem orientações e suporte para a produção de conteúdos jornalísticos, além das políticas da organização, que prezam por um jornalismo sério, democrático, que expressa principalmente os valores de cooperação e responsabilidade social.

A contribuição do leitor do jornal é voluntária, possibilitando com isso que os distribuidores possam ficar com todo dinheiro arrecadado. Cada pessoa que entra para a ANF vai até a sede local onde pode conhecer os diretores, a história, e o propósito que engloba todas as suas atuações. 

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