A história de Marquinhos da raça é parecida com diversas outras histórias que podemos esbarrar pelas ruas do Rio neste cenário de pandemia.
Marquinhos, 50 anos, é morador de Campo Grande, na capital carioca. Ele era auxiliar de cozinheiro, porém devido a pandemia, foi demitido e desde o mês de fevereiro vende água na região da Lapa para sobreviver. “Antes eu trabalhava dentro de uma cozinha e agora eu sou ambulante. Você vê a diferença de como eu tava antes pra como eu to agora.”
Ele nos conta que em um dia foi parado por uma guia turística que também trabalha nas ruas da Lapa, que o deu a dica de traduzir para inglês o anúncio que levava na caixa de isopor, já que é tão comum o local ser frequentado por estrangeiros. Com a ajuda do google tradutor, ele acatou a dica e segue com o seu trabalho, nunca se deixando abalar.
Marquinhos da raça é compositor registrado e tem o sonho de trabalhar na área e alcançar o sucesso. Para terminar a conversa, ele nos deixa com uma palinha do seu trabalho:
“Ó mundo gira, muito rápido.
Eu ontem, ajudante de cozinha, eu hoje vendedor ambulante.
Sou feliz (Sim) estou vivo.
Sobrevivi á tudo e a todos.
Não Sou Vítima do Sistema
E nem dessa Sociedade hipócrita
Que quer me jugar
Pela Cor dá Minha Pele (Negra)
Dia 24 de março de (2021)
Eu Faço (50) anos muito bem vividos
Graças á Deus!!!!”
Eu Tenho Mais Para Contar – Marquinhos da Raça
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