Vereador Renato Freitas é preso em Curitiba por questionar a abordagem policial

Vereador Renato Freitas, do Partido Trabalhista (PT) _ Foto: Rodrigo Fonseca/CMC

Na tarde de hoje (04), o Vereador de Curitiba Renato Freitas, que jogava basquete com amigos em uma praça da cidade, foi preso e levado para a delegacia com uma abordagem inadequada dos policiais militares, com registros que circulam nas redes através de vídeos gravados por pessoas que estavam no local.

Em um primeiro momento, os policiais sem nenhum aviso ou orientação, levaram a caixa de som de um companheiro de Renato, alegando perturbação do sossego. No segundo momento, levaram-no preso por essa razão, e Renato por estar atrapalhando o trabalho da PM. Isso se deu pois não só o vereador, como os que estavam presentes e deram depoimentos em vídeos, consideraram que a atitude foi em razão de racismo, visto que eram negros e foram os únicos abordados, escutavam rap, que é som de origem periférica, e não estavam atrapalhando ninguém.

O vereador questionou o método, que é corriqueiramente aplicado pela Polícia Militar. Entretanto, em total desrespeito às prerrogativas inerentes à sua posição, mesmo tendo se identificado como Advogado e Vereador, Renato foi levado preso ao Batalhão da Polícia Militar, em condições absolutamente desproporcionais e inadequadas com relação à sua dignidade.

Em nota divulgada à imprensa, a Assessoria de Comunicação do Mandato do Vereador relata:

— O vereador questionou o método, que é corriqueiramente aplicado pela Polícia Militar. Entretanto, em total desrespeito às prerrogativas inerentes à sua posição, mesmo tendo se identificado como Advogado e Vereador, Renato foi levado preso ao Batalhão da Polícia Militar, em condições absolutamente desproporcionais e inadequadas com relação à sua dignidade.

O PCdoB Curitiba também divulgou uma nota demonstrando apoio à Renato e manifestando repúdio a Polícia Militar, afirmando que agiram de forma arbitrária, pois Renato enquanto advogado, tem a prerrogativa jurídica de intervir em qualquer abordagem policial.

Diversas pessoas foram até a porta da delegacia e ecoaram os pedidos: “Renato livre, Abaixo o Racismo”. Ainda é aguardada a declaração da Polícia Militar do Paraná e da Secretaria de Segurança Pública do Paraná.

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