O bairro do Nordeste de Amaralina, localizado na periferia de Salvador, será palco da primeira edição do festival de pagode baiano, o Festival Mete Dança Digital, que vai acontecer no dia 15 de junho.
O evento vai usar como ferramenta o vídeo mapping (mapeamento de vídeo), o que permite as pessoas terem acesso à arte e lazer sem a necessidade da internet.
A técnica projeta vídeos em objetos e superfícies irregulares, como fachadas de edifícios. Sendo possível exposição sonora e visual.
A organização do festival não divulgou o horário e nem o local exato da programação para evitar aglomerações.
A orientação é que os moradores fiquem nas janelas, varandas e lajes para assistir a um show de luz, som e muito mete dança.
As projeções terão a trilha sonora do grupo Trapfunk&Alivio e coreografia do Coletivo Bote Fé.
A direção artística é do fotógrafo e cineasta Rafael Ramos e as projeções são dos VJs Ani Haze e Caetano Britto.
Para Ismael Fagundes, idealizador do festival, o “Mete Dança Digital é um festival de pagode baiano, mas utiliza a linguagem do mapping para tornar a arte acessível aos moradores da periferia, incluindo quem não tem acesso à internet. E ainda, sem precisar abandonar o isolamento social, em tempos de pandemia”.
O Festival Mete Dança Digital surge como um das novas iniciativas desde a primeira ação, que promete reunir artes visuais, música e tecnologia numa projeção mapeada nas paredes das casas do Nordeste de Amaralina.
A proposta é levar para áreas periféricas de Salvador a experiência do mapping, para descentralizar essa técnica e tornar as paredes das casas cenários para as projeções, e nasce como o primeiro festival de mapping da periferia. Em Salvador. No Nordeste.
Em 2017, foi realizado o Festival SSA Mapping, com projeções em locais como o Palácio do Rio Branco e Elevador Lacerda, que foram transformados em telas de arte e tecnologia.
O Mete Dança Digital foi contemplado pelo Prêmio Anselmo Serrat de Linguagens Artísticas, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura Municipal de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundos da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.
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