Falar em trabalhos heterogêneos é falar sobre diversidade.
A pesquisa do Cenário Brasileiro da Diversidade e Inclusão, fruto de uma parceria entre a revista VOCÊ RH com a consultoria Mais Diversidade, mostrou que aproximadamente 65% das empresas mapeadas não possuem estratégias que direcionem as suas iniciativas para ações de diversidade e inclusão.
O estudo feito com 293 organizações nacionais e multinacionais com matrizes em 34 diferentes países, sinalizou que 97% destas empresas tem em vista promover investimentos e ações em diversidade e inclusão, ainda este ano.
Apesar do grande número de organizações que afirmam ter alguma iniciativa associada à diversidade, 2/3 delas não possuem seus processos implementados ou ainda estão em vias de implementação, dado corroborado com o fato de que apenas 26% delas adequaram suas práticas de RH às iniciativas necessárias de inclusão e diversidade.
De acordo com o relações públicas Rodrigo Almeida, “Não basta ter a intenção, é preciso viver a prática. Há uma expressiva diferença entre falar sobre diversidade, vender diversidade e ter a diversidade como cultura organizacional”.
Fazer a diversidade é abrir espaços de diálogo, contrapontos e questionamentos ao que está sendo praticado e ao que será apresentado.
Diversidade na prática
Membros de equipes heterogêneas tendem a transmitir mais variedades de perspectivas, habilidades, informações e pensamentos críticos que são fundamentais na elaboração de projetos e na resolução de possíveis conflitos podendo resultar em melhores decisões.
Aquelas que optam por estimulação no diálogo entre a sua equipe de colaboradores e os líderes, conseguem promover uma interação melhor no ambiente de trabalho gerando mais confiança, além de abrir espaço para novas ideias, já que a prática de inovação esta correlacionada com práticas de percepção e experiências sobre algo ou alguém que, por consequência, está estreitamente vinculada à pauta da diversidade.
Uma das justificativas quem comprovam o benefício do ambiente diverso é a inclusão não só organizacional, mas de forma ampla à sociedade, porque quando se tem uma equipe heterogênea a frente de um serviço ou negócio, há uma probabilidade maior de dialogar e atender as expectativas de grupos diversos.
“Pensar diversidade e inclusão não é só um movimento social requerido, mas uma exigência inegociável para a sobrevivência da organização. Empresas necessitam corporificar a presença de múltiplos pensamentos, culturas, formações, gênero, orientação sexual, etnias, cor/raça, idade e experiências”, conclui Rodrigo Almeida, que também é mestre em gestão e tecnologia e sócio da agência CRIATIVOS.
Fazer diversidade é abrir caminhos, é gerar espaços para que pessoas sejam ouvidas e que suas ideias sejam ponderadas e colocadas em prática, e esse deve ser o compromisso da década.
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