Olhar Periférico Festival de Cinema: acessibilidade, diversidade e representatividade

“O festival surgiu justamente da ideia de mostrar o cinema que é feito nas periferias do Brasil, da necessidade de mostrar essas produções pulsantes"- Crédito: Divulgação

Entre os dias 2 e 15 de agosto, acontece a primeira edição do Olhar Periférico Festival de Cinema- Acessibilidade, diversidade e representatividade.

O festival tem como objetivo ampliar o acesso aos jovens e cineastas das periferias de todo o Brasil.

A apresentação dos filmes será feita gratuitamente através da plataforma #Culturaemcasa (culturaemcasa.com.br), sempre às 19h e 20h, e todos os curtas selecionados podem ser conferidos no site olharperifericofestival.com.

Ao todo, dos 503 curtas inscritos, 33 foram selecionados e subdivididos em quatro mostras: Olhar Feminino, Olhar Diversidade, Olhar Jovem e Todos os Olhares.

Gêneros como documentário, ficção e animação retratam as visões de mulheres, jovens, LGBTQIA+ e adultos, categorias de diretores e roteiristas escolhidas para garantir a multiplicidade de olhares que existem nas comunidades periféricas do país.

Além de mostrar o que está sendo feito fora dos eixos das grandes capitais, a valorização de projetos desenvolvidos sem o apoio de uma produção complexa faz parte do conceito do festival.

Os 33 filmes foram selecionados por quatro curadores específicos das mostras. Todos eles estarão competindo pelo troféu Olhar Periférico e o melhor curta de cada categoria será premiado após a avaliação de cinco jurados.

Os critérios de análise serão conceito e narrativa, roteiro, edição, finalização e originalidade. “Essas características são fundamentais para um curta”, conta o diretor Eduardo Santana, que realiza há mais de dez anos o Cinefantasy – Festival Internacional de Cinema Fantástico, em São Paulo.

A única mostra que não participará da premiação é a Olhar Cult. Composta por oito longa-metragens convidados pelo curador Filippo Pitanga, eles também apresentam o universo de periferias brasileiras.

Um deles é o premiado Café com Canela, filme baiano de 2017 dirigido por Ary Rosa e Glenda Nicácio.

O Olhar Periférico Festival de Cinema é um projeto contemplado pelo edital da Lei Aldir Blanc, que prevê auxílio ao setor cultural.

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