Em uma live realizada pela Agência de Notícias das Favelas e o Lab Cultura Viva, projeto de extensão da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no dia 17 de junho, foram divulgados para o público os resultados da pesquisa “Cultura na Periferia, Como Vamos?”, realizada pelo Instituto Data ANF.
O programa ao vivo foi apresentado pela sócia e pesquisadora do Instituto, Carmen Valdez, responsável pela organização do mapeamento feito sobre o cenário atual de cultura nas periferias e o impacto da pandemia da Covid-19 no setor.
De forma ampla, Carmen explicou como os desdobramentos, a partir desses impactos causados pelo coronavírus, se refletem no dia a dia dos artistas e fazedores de cultura das periferias. São informações que precisam ser amplificadas para a sociedade em geral e, principalmente, para o poder público, que com esse material pode dispor de informações vindas dos próprios agentes culturais.
Participaram da live ainda os convidados Gustavo Alves, ator e participante da “Mostra Cultura na Periferia, Como Vamos?” e Amora Albuquerque, que esteve no Laboratório de Transformação Cultural. Eles apresentaram suas considerações e experiências artísticas nos projetos periféricos que desenvolvem.
Durante o encontro, foi exposta também a inexistência de bancos de dados específicos sobre a realidade da cultura nestes territórios, enfatizando que essas bases de conhecimento precisam ser reconhecidas e consideradas, denunciando uma necessidade urgente de participação efetiva do governo nas comunidades e com seus produtores.
Antenada com essa necessidade apresentada na pesquisa, no dia anterior à live a ANF esteve presente, por meio de seu fundador e diretor André Fernandes, e Sérgio Pugliese, que faz parte do Conselho Diretor da ONG, na Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro. Pugliese apresentou o resultado da pesquisa ao secretário Marcus Faustini.
O secretário, que também é diretor teatral, avaliou os resultados e parabenizou o Instituto Data ANF pelo desenvolvimento do mapeamento e seus desdobramentos. E já sinalizou a realização de uma entrevista, a ser marcada, para sanar algumas questões a respeito das ações da secretaria a partir do resultado da pesquisa. Como por exemplo, se há alguma perspectiva do uso efetivo das informações pesquisadas para o desenvolvimento de ações nas favelas e como a secretaria tem se organizado para atender as demandas de produtores culturais da cidade.
Para quem não assistiu a live sobre a pesquisa, o material encontra-se disponível na íntegra no canal do You Tube da ANF.
matéria publicada originalmente no jornal A Voz da Favela edição de Julho
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