Desde domingo (22), cerca de quase 6 mil indígenas se reuniram em Brasília, onde organizam o Acampamento Luta pela Vida, na Esplanada dos Ministérios, ocupando a região central da capital para acompanharem a votação da PL 490.
Até agora, cerca de 170 etnias realizaram atividades culturais, manifestações contra o governo do presidente Jair Bolsonaro, mesas de conversa sobre políticas públicas e o meio ambiente, o direito da população indígena e sobre a importância da demarcação de terras para os povos originários de todo o Brasil.
Além das manifestações, a produção do evento foi totalmente responsável em se preocupar com a crise do COVID-19 e realizou testagens em toda a população acampada, além de distribuição de máscaras e pontos estratégicos para limpeza com álcool gel.
Diversas etnias declararam a importância do reconhecimento pelo direito à terra e a demarcação das terras dos povos originários, discutindo a relação com o meio-ambiente, a alimentação e a espiritualidade como cada etnia defende.
Hoje (27), depois de dois dias acompanhando e realizando marchas até o STF, o Supremo Tribunal Federal deu início ao processo sobre a PL. Após Edson Fachin ler a sua parte do relatório sobre o julgamento, o juiz e presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, decidiu adiar a votação para o dia de 1° de setembro, quarta-feira.
Esta já é a terceira mobilização dos povos indígenas em Brasília, e a que organizou e reuniu o maior número de etnias indígenas do país. As outras ações contra a PL 490 foram realizadas nos meses de junho e julho.
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