E ai rapaziada, suave? Tudo certo? Por aqui tá tudo bem e precisamos dizer: que álbum, sem comentários. Quer saber de qual estamos falando? Acertou quem disse que é o novo disco do rapper e cantor DaLua, o NIRVANA II.
DaLua mais uma vez fez com que nós tivéssemos a sensação de euforia e peso que o primeiro trazia quando foi lançado na época, com uma sonoridade bastante autêntica.
O trap que o residente da cidade de Campinas faz é único e não é à toa.
Neste álbum a ambiência que as vozes fazem é uma espécie de atmosfera gospel embora as músicas não tenham as letras com este sentido, o que torna ainda mais interessante a audição.
Outro aspecto notável de se perceber é a liberdade lírica que o rapper teve em um teor maior, se importando menos com a necessidade de rimas mais elaboradas e aplicando métricas mais variadas. No caso, o que mais importa para Dalua é o sentimento que as canções transmitem.
A busca por uma melhora financeira e elevação de nível perante aos rivais é marca registrada nas melodias do rapper e não faltaria essa energia, como havíamos dito em relação a possuir a mesma energia do NIRVANA I. O que torna essas energias mais sensíveis aos nossos ouvidos são as produções feitas nesse disco.
O time confiado nessa obra-prima do trap brasileiro é composto por Trxntin, Mathinkover, Fahel, Paiva e Nagalli. Nada mais nada menos que uma equipe do Brasil no seu auge do futebol quando ganhou o penta em 2002. As harmonias dos instrumentais ficam cada vez mais intensas a cada ouvida, como se a música pedisse pra ser ouvida.
Nirvana II é um compilado de referências sonoras ao longo da carreira do DaLua por todos esses anos no hip-hop, com muita festa e descontração, porém sempre com uma mensagem escondida sobre resiliência.
Além disso o álbum é um show de estética visual, com a fotografia feita pelo produtor Bruneka (@0.zika), o figurino pela Tati Ribeiro (@tatiribeiro0) e a arte da capa ficou responsável pelo Gustavo Amaral (@gustavoamaral), um artista plástico que curte usufruir explorar a arquitetura e o ser humano em suas obras.
Quem fez essa arte ser possível nas artes das plataformas foi o Villar (@villarmack), designer que finalizou a capa para depois ser posta nas plataformas digitais e quem sabe em um futuro, nas prensagens físicas.
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