Uma nuvem de pessoas famintas se aproxima do Brasil. São devoradores de metal pesado, usuários de internet Wi-Fi. Destroem tudo o que encontra pela frente, e por detrás.
Comem pedras preciosas, bebem barris de petróleo, afundam nossas esperanças, sugam nossos rios e mares…
A nuvem de famintos aumenta a cada segundo. Chegam pelas redes sociais, escrevem em nossos jornais. Elegem nossos governantes e se infiltram em nossos pais…
É uma gente louca por lucro fácil, investimento em metais, afogam nossos peixes com mercúrio e cianeto, saqueiam nossa memória, comem madeira da Amazônia.
Roubam laboratórios e injetam em nós amônia, essa gente dorme, engorda, bufa e nos humilha, enquanto a gente vira noites em insônia…
Uma nuvem de pessoas famintas invade nossos corpos, vendem nossa liberdade por um salário miserável, nos transforma em cyborgs mortos-vivos, assassinam jovens e idosos, cospem em nosso prato, suga nosso sangue, destrói o nosso mangue…
A nuvem de pessoas famintas, globalizadas, cobram pedágio em nossas estradas, desvirtua nossa cultura, maquiniza nossa agricultura, cobra em prestação a nossa morte, o caixão, nos mantém escravizados da moeda, do cartão…
Sem crédito, ficamos mudos, absurdo, e quem ri e brinda com o nosso vinho?
É a nuvem de bandidos, aqueles de branco colarinho…
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