Dois jovens de periferias e favelas decidiram “afrontar” a cena carioca de arte, inconformados em visitar exposições de arte, onde o ambiente é completamente etilizado e o pior retratam um universo particular de uma minoria cheia de privilégios sociais.
Ray Vitorino, 24 anos, moradora da Vila Kenedy e estudante de moda junto com Marcelo Junior , 24 anos, morador de Nova Iguaçu, artista plástico e estudante de matemática. Tiveram a iniciativa de criar a exposição de arte Conexões Entre Raízes, na qual a primeira edição ocorreu no ultimo dia 22 de Janeiro no Ateliê gÀZ , localizado na Zona Norte do Rio de Janeiro, no bairro de Meiér.
A exposição contou com a participação de 10 artistas, que residem nas periferias e favelas do Rio de Janeiro e retratam a realidade destes territórios através de fotografias, telas e poesia. Vale destacar a artista/poetiza e terapeuta integrativa @Lay Akanni, jovem moradora da Baixada Fluminense, que recomendou a ANF como primeiro veiculo de comunicação comunitária a fazer uma matéria exclusiva sobre a exposição.
A curadoria ficou por conta de Marcelo Junior @juninhos 1, assim como muitos artistas durante a Pandemia teve que se reinventar no empreendedorismo digital, produzindo peças artísticas, para gerar renda e seu produto principal é ECOBAGS com temas afrobrasileiros.
Ele sentiu na pele, que poderia contribuir mais com a causa Antirracista, reunindo 10 artistas com realidades semelhantes, muito talentosos, porém possuem poucas oportunidades no mercado elitista da Arte.
A Ray Vitorino @rayxvic é a produtora, que ficou na linha de frente da produção executiva da exposição Conexões Entre Raizes, a jovem estudante de moda também é trancista e maquiadora suas habilidades de “cria de favela” trouxe um olhar especial sobre a potencialidade de artistas negros (as) de periferias e favelas garantindo a concretização da exposição.
Nos meses de fevereiro e março acontecerão duas edições mensais no mesmo ateliê gÀZ e a programação completa poderá ser acompanhada pelo @conexoesentreraizes lembrando que a entrada tem um valor simbólico, para ajudar no custo de produção das peças artísticas (exclusivas) e na logística até porque os artistas, que expõem seus trabalhos são de diversas regiões da Cidade . É super importante levar o comprovante de vacinação e o uso de mascara é obrigatório.
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