Olinda, a primeira Capital Brasileira da Cultura, reconhecida em 2005, através da mobilização popular de mais de 11 mil cidadãos e entidades, completa neste 12 de março, 487 anos.
A cidade é berço de riquezas históricas e culturais, em 1982, a segunda cidade brasileira a ser declarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela Unesco.
A cidade predominantemente residencial, tem destaque para as construções de igrejas, conventos e edifícios religiosos ao estilo barroco. Casarios tradicionais conservados, centro histórico, feiras com produtos do artesanato local, diversidade de saberes na gastronomia regional e inúmeras belezas naturais exuberantes.
Não foi à toa que Duarte Coelho, o primeiro capitão-donatário da Capitania de Pernambuco, se rendeu aos seus encantos e decidiu fundar a cidade, “Oh! Linda situação para se fundar uma vila…”
Dois anos mais nova, a capital pernambucana, Recife, completa 485 anos. Considerada a Veneza Brasileira, por ser cortada por rios e pontes, Recife também tem encantos mil, como bem cantou o célebre músico e rei do brega pernambucano, Reginaldo Rossi.
Recife é recheada de possibilidades turísticas, praias, museus e parques. Em 2021, através da sua pluralidade musical, Recife recebeu o título de Cidade da Música e passou a integrar a Rede de Cidades Criativas da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
O amor pelo Carnaval sem dúvidas é um elo entre essas duas cidades, o Recife é detentor do maior bloco de rua do mundo, o galo da madrugada, e Olinda possui o boneco gigante mais galanteador do universo, o homem da meia-noite.
Esse ano mais uma vez, por causa da pandemia, não foi possível curtir os blocos, troças e agremiações de rua, assim como não terá a tradicional festa de aniversário das duas cidades, que geralmente reúne uma multidão para prestigiar o bolo gigante e curtir as atrações artísticas gratuitas.
A esperança fica mais uma vez para o próximo ano.
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