Chacinas no RIO: o terror na baixada

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Com altos índices de porcentagens catastróficas, a baixada Fluminense vem sendo alvo imediato de chacinas ao longo dos anos.

Em 2005, a região protagonizou a pior de suas chacinas com 29 mortos, dentre eles jovens e crianças, enquanto estavam em suas portas de casa.

Um grupo de policiais militares dispararam com armas de fogo contra moradores da região, sem nenhum motivo aparente, uma noite que de fato manchou o Rio de Janeiro.

Mas o que acontece nessa localidade da capital Rio de Janeiro?

Retrospectiva

Em janeiro deste ano (2022) a violência volta a preocupar na baixada, segundo o IFC ( Instituto Fogo Cruzado), 36% dos baleados no Grande Rio, foram nessa região, entre eles: uma criança de 9 anos, uma outra criança de 6 e uma adolescente de 13 anos.

Em 2021 a região apontou 12 chacinas, uma média de duas a cada mês. Resultados assustadores nas quais a maioria dos mortos viram apenas estatísticas e tem seus nomes associados ao tráfico de drogas da região.

No ano de 2020, mais especificamente os 6 primeiros meses, houve um aumento de 500% no número de mortos por chacina na baixada Fluminense. O que assusta é que são chacinas arquitetadas e orquestradas por policiais militares, que alegam trocas de tiro com habitantes da região. (fonte: CNN BRASIL)

Após denúncias de violência policial na região, em 2019, o MP ( Ministério Público) juntamente com a 1º vara federal de Nova Iguaçu, determinando que o governo federal elabore diagnósticos e debates com a população da baixada Fluminense.

Quando indagados, o governo emitiu a seguinte nota : “O Ministério Público Federal da Baixada Fluminense expediu ofícios a entidades de direitos humanos e movimentos sociais para reunir informação sobre a violência policial na região.”

AINDA HÁ ESPERANÇA ?

O projeto social Há Esperança é uma plataforma de apoio educacional e desenvolvimento comunitário para crianças e adolescentes e mulheres da comunidade Favelinha da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, Brasil.

Com intuito de amenizar a violência da região através de práticas de leitura e educação, contam com voluntários que atuam dentro e fora do projeto, onde progridem para mudar a “cara” da baixada Fluminense de: ponto de violência e desova de corpos em chacinas; para: comunidade construtiva e ambiente socioeducativo.

Outras informações através do site: https://www.haesperanca.org/

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