Genivaldo de Jesus Santos, 38, foi empurrado para dentro porta-malas do carro da Polícia Rodoviária Federal, que estava com os vidros fechados. Os policiais jogaram spray de pimenta e gás lacrimogêneo e fecham o compartimento.
De acordo com o laudo médico, Genivaldo morreu por asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda.
Genivaldo se debateu, com os pés para fora do porta-malas para tentar sair, enquanto os policiais pressionam a porta. O crime aconteceu no dia 25 de maio, durante ação da PRF, na cidade de Umbaúba (SE).
Diante deste fato, o escritório de Direitos Humanos da ONU para a América do Sul está cobrando das autoridades brasileiras uma investigação “célere e completa”, sobre a morte de Genivaldo. Ele era casado e tinha um filho e oito anos.
“A violência policial desproporcionada não vai parar até as autoridades tomarem ações definitivas para combatê-la, como a perseguição e punição efetiva de qualquer violação de direitos humanos cometida por agentes estatais, para evitar a impunidade”, comenta o chefe do escritório da ONU, Jan Jarab.
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