A cidade do Rio não para de contabilizar vítimas que a violência urbana leva a óbito. Quando é por bala perdida parece que a vítima é ainda mais vulnerável, porque nem tem possibilidade de se defender, já que nem percebe a situação que acontece ali, logo adiante.
Assim foi com o gari Francisco Paulo da Silva, de 61 anos, ferido na tarde da última quarta-feira, 13, enquanto trabalhava em um dos acessos ao Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho, na Zona Norte do Rio. Ele foi socorrido ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, não resistiu. De acordo com a polícia, ele foi atingido durante um assalto.
O enterro de Francisco acontece na tarde desta sexta-feira, 15, no cemitério Ricardo de Albuquerque, também na Zona Norte do Rio.
No período de 24 horas, somente na cidade do Rio, foram registrados três casos de bala perdida. Também na quarta-feira, uma mulher foi atingida na perna durante um confronto entre policiais e criminosos na favela do Jacarezinho, Zona Norte. Recebeu atendimento médico e já foi liberada. Na terça-feira, 12, a menina Ketellen Umbelino, de apenas 5 anos, foi baleada, na Zona Oeste, e não resistiu.