[reportagem de Josemar Ferreira para o jornal A Voz da Favela]
As praças públicas ajudam na qualidade de vida da população. Seus espaços promovem convívio social e momentos de lazer. Na Zona Oeste do Recife, a Praça Professor Barreto Campelo, mais conhecida como “Praça da Torre”, é referência para a diversão das crianças da área, prática de esportes, além de servir como ponto de encontro para grupos de dança, música e capoeira. Encontros que reúnem, geralmente, moradores da Vila Santa Luzia, comunidade do bairro da Torre, e moradores do Cardoso, localizada na Madalena, ambos na Zona Oeste.
Como espaços coletivos, as praças públicas precisam da colaboração dos visitantes para se tornarem cada vez mais agradáveis e permanentes. Morador da Vila Santa Luzia, Paulo Ricardo, 23 anos, acredita que é necessário que os visitantes do local colaborem para a manutenção. “É nosso dever não jogar lixo no chão da praça e, se possível, recolher o lixo jogado. Também é importante cumprimentar as outras pessoas para tornar o ambiente mais agradável”, completa.
Para ajudar na ampliação e preservação de áreas como praças e parques, a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (EMLURB), junto com a Secretaria Municipal de Planejamento Participativo e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), gerencia o programa “Adote o Verde”. Em algumas praças do Recife, é possível encontrar uma placa com a frase “Praça Adotada”, que também identifica o nome da empresa que adotou o espaço, uma iniciativa que tem agilizado e melhorado os serviços prestados à população.
Cada colaboração é mais um fortalecimento à preservação das áreas verdes públicas e contribui para mais qualidade de vida, mais lazer, mais encontros e mais coletividade. “No tempo da escola, eu frequentava a praça quase todos os dias depois da aula. É um lugar agradável”, recorda Paulo Ricardo. Portanto, a Praça da Torre e outras tantas praças da cidade contam com o respeito e o cuidado de muitas pessoas que as frequentam para que continuem sendo uma boa alternativa de lazer.