Após o programa A Liga da tv Bandeirantes, semana passada sobre o Capão Redondo, pensei: algo está errado. A imagem passada transformou a quebrada numa disneilândia terceiro mundista.

Não demorou muito começaram as manifestações d@s legítim@s militantes e moradores de lá.

Segue a manifestação que Ferréz externou em seu blog e que dá nome a este post:

Assistindo o programa “jornalistico” da Bandeirantes A Liga, eu me constrangi, não só como ativista no bairro, mas como pai de família.
Conforme a matéria avançava, minha esposa saia e voltava não querendo mais ver, minha filha de apenas quatro anos perguntou, – isso é aqui pai?
Triste, muito triste mesmo, ver o que fizeram com o bairro.
Tem funk? toda periferia tem e todo salão burguês tem, tem bebida? toda porta de faculdade tem.
Tem ponto cultural? tem sarau? tem samba? tem festa popular? tem projeto cultural? tem uma área comercial gigantesca? parece que não.
O cemitério agrada mais do que o bar do Saldanha.
O assassinato agrada mais que o Ensaiaço na Grisson, o Sarau da Cooperifa, o Sarau do Binho, o Sarau da Coopermusp, o Cinema da laje, o trabalho de permacultura da Interferência.
Para ler mais acesse o blog do Ferréz: A Liga, Liga Nóis?