Do mesmo criador do “pronunciamento genocida”, temos agora a: “saidinha estratégica” de Jair Bolsonaro.
No último domingo, 29, o presidente Jair Bolsonaro resolveu dar uma volta pelo comércio de Brasília. Andou pelas ruas, entrou em estabelecimentos, falou com pessoas…
Descumpriu mais uma vez as recomendações feitas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), do próprio Ministério da Saúde, diversos estudiosos e especialistas que apontam e determinam o isolamento social como principal meio de retardar a velocidade do contágio do COVID-19.
Além de desacreditar estudos científicos e toda a mobilização mundial para conscientizar a população e conseguir cada vez mais a participação da sociedade na prática do isolamento, Bolsonaro propõem, com sua atitude, um verdadeiro “jogo de pagar pra ver.”
A irresponsabilidade do presidente parece não ter limites, colocando em risco não só sua saúde mas também a saúde dos profissionais que o acompanham em sua “desobediência voluntária” e dos transeuntes que se aglomeraram em torno dele — como moscas pairando em cima da bosta.
A “saidinha” nada aleatória de Jair, contribui de maneira estratégica com seu discurso disseminando desinformação e propondo que o isolamento social é um exagero vindo da histeria provocada pela impressa, como já foi exposto em várias de suas falas.
Em meio uma pandemia mundial onde a ordem é ficar em quarentena ou distanciamento social, onde profissionais de diversas áreas se arriscam para cuidar e salvar vidas garantir o mínimo de funcionamento dos serviços essenciais, o presidente elege um passeio afrontoso como algo aceitável.