O jornalista no meio do tiroteio
A necessidade, o risco e os limites das testemunhas oculares
A morte do cinegrafista Gelson Domingos, no início de novembro, quando participava da cobertura de uma ação policial na Zona Oeste, reacendeu a necessidade do debate sobre a segurança dos profissionais de imprensa em situações de risco. Ao mesmo tempo, indica uma aparente contradição na política de segurança pública do estado, em que o investimento na chamada “pacificação” de comunidades inscritas na zona olímpica convive com o confronto armado entre policiais e traficantes, agora concentrado na periferia.
Para discutir essas questões, a ABI promove o debate “O jornalista no meio do tiroteio: a necessidade, o risco e os limites das testemunhas oculares”, nesta quinta-feira, dia 8 de dezembro, às 18h, na Sala Belisário de Souza (7º andar). É um convite para os jornalistas apresentarem seus depoimentos e, ao mesmo, refletirem sobre os rumos da cobertura policial, no contexto mais geral de uma avaliação crítica da política de segurança adotada pelo governo.
A mesa será composta por Jorge Antonio Barros (O Globo), Luarlindo Ernesto (O Dia), Alcyr Cavalcanti (ARFOC), Rogério Marques (TV Globo/Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro), Guillermo Planel (documentarista), Edna del Pomo (NUESC/UFF) e Leonel Aguiar (PUC-Rio), com mediação de Sylvia Moretzsohn (ABI/UFF).