O dia 13 de maio foi marcado por um ato nacional convocado pela Coalização Negra Por Direitos e que ocorreu em várias partes do Brasil. O protesto contra o genocídio negro exigiu justiça pelas 29 vítimas (1 policial e 28 civis) do massacre da favela do Jacarezinho, o sangrento 6/5, e também recordou diversas outras vítimas que foram perdidas para a violência do Estado brasileiro.
As manifestações marcaram presença no Rio de Janeiro (na Candelária) em São Paulo (Avenida Paulista) Brasília (Praça dos 3 Poderes), Recife (Praça do Derby), Porto Alegre (Esquina Democrática), Belo Horizonte (Praça Afonso Arinos), Salvador (Praça da Piedade) e Belém (Praça da República). Em todos os lugares manifestantes seguiam os protocolos de prevenção ao covid-19, tendo até mesmo distribuição de máscaras durante o ato.
A data que ocorreram os protestos marca 133 anos desde a assinatura da Lei Áurea pela princesa Isabel, mas também nos faz refletir sobre a falsa abolição da escravidão no Brasil, pois desde então a população negra continua sendo cada vez mais marginalizada e perseguida pelo Estado, haja visto o massacre no Jacarezinho que já entrou para a história como um dos mais terríveis que esse país já viu acontecer.
“Nem bala, nem fome e nem covid. O povo negro quer viver!” foi a mensagem deixada nas ruas e representa a voz principalmente das mães que perderam seus filhos e que clamam por novas alternativas e estratégias de combate desigualdade.
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