A Universidade Johns Hopkins, dos EUA, que monitora em nível global a pandemia do coronavírus informou neste sábado o mundo ultrapassou a marca de 200 mil mortos. Mais de um quarto desse total, algo em torno de 52 mil, aconteceram nos Estados Unidos, atual epicentro da Covid-19. A lista segue com Itália (cerca de 26 mil mortes), Espanha (23 mil), França (22 mil) e Reino Unido (20 mil), segundo a última atualização dos dados.
Apesar do novo recorde, o crescimento de novas mortes no mundo mostra desaceleração, comparando à tendência no começo do mês. O número de mortes dobrou de 50 mil para 100 mil em oito dias, entre 2 e 10 de abril. Para que a marca dobrasse novamente, foram necessários 15 dias, entre o dia 10 e este sábado.
Atualmente, Nova York é o grande epicentro mundial da Covid19. O centro do capital financeiro mundial chegou a registrar mais de quatro mil mortes em um único dia, e tem um total de 16.646 óbitos, segundo a última atualização. O país como um todo tem quase 1 milhão de casos confirmados da doença.
Na América do Sul, países não registram números tão altos como na Europa e nos EUA, mas a emergência sanitária já é evidente. No Equador, parentes de mortos em casa tiveram de conviver com os corpos ou os deixaram nas ruas, com medo de contágio.
No Brasil, a situação já é dramática em alguns estados. No Amazonas, o sistema de saúde está quase em colapso na capital. São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Pernambuco, além do Amazonas, são os mais afetados.
Segundo o boletim do Ministério da Saúde do final da tarde de ontem, 24, somam 3.670 as mortes e 52.995 os casos confirmados no Brasil. São Paulo, epicentro da doença no país, tem 17.826 casos confirmados e 1512 óbitos.