No próximo sábado, 9 de novembro, às 9h, será realizado o encontro da Agenda Popular pelo Direito à Cidade, na Casa do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), localizada na quadra 103 Sul, Rua SO 9, Lt 37. Na ocasião, será apresentada a nova Agenda, algo construído de forma colaborativa a partir de oficinas comunitárias realizadas em diferentes bairros da cidade. Esta ação marca um passo importante na luta por uma cidade mais justa, democrática e sustentável, construída com a participação ativa da população. 

A Agenda se organiza em torno de eixos temáticos que refletem as principais demandas da população, buscando articulá-las com o orçamento municipal, o Plano Diretor, os Direitos Humanos e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. Além disso, por terem sido produzidos em parceria com a comunidade local, os planos construídos permitem a criação de projetos específicos para cada bairro, levando em consideração suas características e as suas necessidades. 

Com isso, a Agenda Popular busca influenciar as políticas públicas e o planejamento urbano, garantindo que as demandas da população sejam consideradas na tomada de decisões. O documento será encaminhado ao poder público (executivo e legislativo) com a expectativa de que seja reconhecido e implementado. O evento de apresentação é uma oportunidade imperdível para conhecer o documento, debater as suas propostas e se engajar na luta por uma cidade que atenda às necessidades de todos os seus habitantes. 

No projeto, a participação da Universidade Federal do Tocantins (UFT), representada pelos alunos do curso de Direito, Clínica de Direitos Humanos do curso de Direito (UFT/Palmas),Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR/UFT) e, se deu atráves do mini documentário produzido pelo “Cidades de Fato”. O curta apresenta o processo de construção da Agenda, com foco nas reuniões comunitárias, colaborando com a ampliação do alcance e impacto do projeto. 

Além da Universidade, outras instituições também integram o projeto, como a BrCidades, Neucidades e o Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico (IBDU), interagindo com a população palmense, demonstra a importância da construção de pontes entre o conhecimento acadêmico e a realidade local. 

Matéria produzida com informações e colaboração do Professor João Aparecido Bazzolli