Os primeiros casos de AIDS foram diagnosticados nos Estados Unidos, Haiti e África Central antes da década de 1980, porém foi nela que a doença foi classificada como síndrome. A década do rock e da libertação virou a década do medo. Sem saber como era infectado várias mentiras foram espalhadas na época. Como, o vírus era passado pela saliva ou até mesmo por um aperto de mão. Pessoas eram postas em quarentena só pela possibilidade de estar com o vírus HIV, o terror foi declarado, e o preconceito também. A doença foi chamada de “peste gay” e homossexuais foram ainda mais hostilizados e colocados como grupo de risco.
Na década de 1990 os estudos sobre a doença avançaram e o coquetel foi criado, em 1993 o Brasil começou a produzi-lo. Porém, foi apenas em 1996 que foi criada uma lei em que o coquetel deveria ser fornecido de graça para os que tivessem contraído o vírus, o que fez com que milhares vidas fossem salvas. Quando se fala de AIDS as pessoas lembram logo do Cazuza, Renato Russo, Freddie Mercury e tantos outros que se foram tão cedo. Porém, hoje, a AIDS não é mais uma sentença de morte, é possível viver normalmente com a doença mesmo que ela ainda não tenha cura.
O Dia Mundial da Luta Contra a AIDS é importante para reforçar essa ideia, para lembrar sempre dos meios de prevenção e também para tentar acabar com o preconceito contra os que contraíram o vírus. É necessário falar abertamente sobre o tema para que o número de casos seja cada vez menor e para que o diagnóstico seja feito sempre com maior rapidez, para que assim a qualidade de vida e a longevidade dessas pessoas seja melhor e maior.