Alunos de faculdades particulares fazem tuitaço pela redução nas mensalidades

Alunos se organizam no Twitter pedindo a redução da mensalidade em universidades privadas - Foto da internet

Após a Universidade Estácio de Sá ter sido notificada pelo Procon carioca no último dia 14, por não ter reduzido a mensalidade em meio a uma pandemia, alunos de outras universidades privadas começaram a expor a não redução da mensalidade de onde estudavam. Pensando nisso a União Nacional do Estudantes (UNE), organizou a semana em defesa dos estudantes e professores das universidades privadas, promovendo tuitaços onde com as hashtags “AprovaAuxílioEstudantil” e “ReduzMensalidades”.

No twitter, rede social onde acontece a mobilização, o perfil da UNE diz em uma das mensagens: “o enfrentamento a pandemia causada pelo coronavírus precisa ser uma luta de todos, como os estudantes permanecerão matriculados sem emprego e sem redução de mensalidades ou políticas públicas de permanência estudantil? #AprovaAuxilioEstudantil #ReduzMensalidades”. 

Nas hashtags os estudantes questionam o motivo de as universidades não reduzirem as parcelas das mensalidades, já que os custos com as unidades foram reduzidos com o isolamento social. Além disso afirmam que a não redução da mensalidade pode significar a interrupção de sonhos de pessoas que lutam diariamente para conseguir realizá-los. “Os estudantes não estão conseguindo pagar as mensalidades e estão desistindo de seus sonhos. E nosso país sofrerá com a falta de futuros pesquisadores e profissionais! Ajude a nossa luta Punho levantado”, disse o estudante Kevin Sousa em seu perfil no twitter.

Em pesquisa realizada pelo Semesp, sindicato que representa o setor do ensino privado no Brasil, indica que 265 mil alunos de universidades privadas abandoram os estudos entre abril e maio. Além disso, dos alunos que permanecerão, cerca de 11,3% devem terminar o ano com ao menos uma mensalidade atrasada.