Na última quarta-feira, 2, o jogo entre Corinthians e Fortaleza, na Arena Castelão, pela 24ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, foi marcado por protesto na luta contra o racismo.
Jogadores negros do Fortaleza entram em campo com o desenho de um alvo atrás das camisas, dando visibilidade a campanha contra o racismo intitulada “Alvos do Racismo”.
Pela lei do esporte, a injúria racial, quando praticada pelos torcedores, não é enquadrada como crime de racismo.
“A temática do racismo é algo que sempre teve relevância, mas, de forma mais recente, tem tomado proporção muito grande e é necessário que a gente se posicione. Não basta não ser racista, tem que ser antirracista”, comenta Marcelo Paz, presidente do Fortaleza.
Segundo relatório do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, as ocorrências de injúria racial dentro do universo do futebol em 2019 cresceram 27,2%, se comparadas com 2018.
De acordo com levantamento feito pelo Globo Esporte, quase 50% dos técnicos e atletas negros das Séries A, B e C do Brasileirão já declararam terem sido vítimas de racismo na carreira.
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