Instituições ambientalistas de Camaçari e Lauro de Freitas denunciam e exigem investigação dos incêndios que ocorrem dia e noite dentro da poligonal do Parque das Dunas de Abrantes e Jauá, ainda não demarcado e nem fiscalizado quase
três anos após a sua recriação, em janeiro de 2022, pela Prefeitura de Camaçari.


No último dia 12 de outubro de 2024, o fogo atingiu e destruiu 60% da Aldeia Tupinambá, segundo a cacica Renata Silva, que esteve no local e constatou o sacrifício da flora e de centenas de animais que viviam nos 80 hectares da Reserva.

Entre eles, cobras, lagartos, gaviões e corujas buraqueiras. Todos esses incêndios se caracterizam como crimes contra a vida, contra a humanidade.

Crédito: Divulgação


Os ambientalistas se solidarizam com os indígenas, que buscam a demarcação de suas terras, e com os moradores do entorno do parque, atingidos pela fumaça que empesta o ar e prejudica severamente os portadores de doenças respiratórias.


Os ambientalistas não acreditam em incêndios acidentais quando é sabido que existem grupos que cobiçam a extensão de dunas, cursos d’água, lagoas e vegetação nativa demarcada há 47 anos
com 700 hectares e recriada com apenas 344 hectares, menos da metade da área original, em
consequência de invasões.

Existe a suspeita de que os incêndios são criminosos.


As instituições abaixo relacionadas exigem que os fatos sejam apurados e os culpados,
legalmente responsabilizados. Ou iremos partir para a denúncia nacional e internacional desses
crimes contra a humanidade.

  • AECOSOL Associação Ecológica Coqueiro Solidário e Guardiões do Cacimbão
  • ANOC Agência de Notícias Comunitárias de Camaçari
  • AVP Centro de Estudos, Pesquisas de Ações Socioambientais de Camaçari
  • COMAMDU Comissão de Meio Ambiente, Mobilidade Urbana e Direito Urbanístico da OAB
    Camaçari
  • Instituto Arborize
  • Instituto Restinga
  • Oscip Rio Limpo/Movimento Rios Vivos
  • Terra Vida Soluções Ecológicas