ANF é indicada ao Prêmio Luiz Beltrão de Ciências da Comunicação 2023

“Ao propôr a indicação da ANF na categoria Grupo Inovador, endossamos a iniciativa exitosa no campo da comunicação comunitária, da inovação no fazer jornalístico e da iniciativa em promover a democratização da comunicação com a valorização de informações de relevância sociocultural e comumente ignorada pelos grandes grupos jornalísticos/midiáticos”, afirma Guilherme Moreira, presidente da Rede de Estudos e Pesquisa em Folkcomunicação- Rede Folkcom.

O anúncio da indicação ao Prêmio Luiz Beltrão de Ciências da Comunicação 2023, aconteceu durante a reunião mensal dos colaboradores da Agência de Notícias das Favelas- ANF, no último dia 20 de maio, na sede, no Bairro da Paz, em Salvador, Bahia. O comunicado foi feito pelo Professor Dr. Guilherme Moreira Fernandes, presidente da Rede de Estudos e Pesquisa em Folkcomunicação- Rede Folkcom. Na ocasião também foi realizada a entrega da documentação que referendou a indicação.

A candidatura foi homologada pela Diretoria Cultural da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação-Intercom e consta na lista dos candidatos inscritos nas quatro categorias, no site da instituição.

Encontro dos colaboradores da ANF, que atuam na Bahia.

O professor Guilherme, que também coordena o Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia-UFRB, reconheceu que o Prêmio Luiz Beltrão, oferecido pela Intercom, é a premiação mais importante da área, ao valorizar iniciativas de grupos inovadores e instituições paradigmáticas que contribuem com o dinamismo nesse campo de saber.

Mais sete entidades estão concorrendo na categoria Grupo Inovador e a cerimônia de premiação será no 46º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom 2023), que acontecerá de 5 a 8 de setembro, na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais- PUC Minas, em Belo Horizonte. 

O júri que decidirá os vencedores é composto por ex-presidentes da Intercom, por Juliano Domingues, presidente atual da entidade e por vencedores da categoria Maturidade Acadêmica em edições anteriores.

O editor da ANF, que acompanha diretamente os colaboradores das regiões Norte e Nordeste, Paulo de Almeida Filho comemorou a indicação. “Concorrer a um prêmio dessa magnitude é uma honra para nossa instituição e o reconhecimento das produções feitas pelos colaboradores/voluntários da ANF. Foi uma surpresa positiva quando recebemos a informação que fomos indicados ao prêmio e nesta categoria, pela relevância da nossa atuação na democratização da comunicação e pelo fortalecimento da comunicação comunitária nas periferias do Brasil, contribuindo para que comunicadores populares oriundos ou residentes nas favelas tenham oportunidade de contar suas histórias através das suas próprias experiências e vivências. Viva a comunicação comunitária!”, declarou em agradecimento à Rede Folkcom.

Sobre o Prêmio

O Prêmio Luiz Beltrão de Ciências de Comunicação foi criado como forma de reconhecimento a pesquisadores e grupos de pesquisa que se destaquem no meio acadêmico.

O troféu é concedido a quem produz trabalhos relevantes na área das Ciências da Comunicação e contribui para consolidar o prestígio das comunidades acadêmica e profissional brasileiras. 

A premiação contempla dois grupos, sendo oferecidos dois prêmios para cada um deles.

O primeiro grupo é formado por personalidades e tem duas categorias: “Liderança Emergente” e “Maturidade Acadêmica”. A primeira delas premia um jovem doutor que esteja adquirindo projeção local ou regional pela seriedade do seu trabalho, pela capacidade de liderar projetos e pela busca por parcerias.

Já o certificado de “Maturidade Acadêmica” é concedido ao conjunto da obra de um pesquisador sênior que tenha obtido reconhecimento nacional e/ou internacional.

O segundo grupo do Prêmio Luiz Beltrão é formado por instituições, divididas em “Grupo Inovador” e “Instituição Paradigmática”. A primeira categoria contempla núcleos de pesquisa que se destaquem pela capacidade de inovar nos planos teóricos, metodológicos, tecnológicos ou pragmáticos durante suas pesquisas.

O troféu de “Instituição Paradigmática” se destina a cursos, departamentos, escolas, institutos, empresas, sindicatos, associações, ONGs ou órgãos públicos que tenham se notabilizado na pesquisa dos fenômenos comunicacionais.

Intercom

A Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação – é uma instituição sem fins lucrativos, destinada ao fomento e à troca de conhecimento entre pesquisadores e profissionais atuantes no mercado. A entidade estimula o desenvolvimento de produção científica não apenas entre mestres e doutores, mas também entre alunos e recém-graduados em Comunicação, oferecendo prêmios como forma de reconhecimento aos que se destacam nos eventos promovidos pela entidade.

Fundada no dia 12 de dezembro de 1977 em São Paulo, a Intercom preocupa-se com o compartilhamento de pesquisas e informações de forma interdisciplinar. Além de encontros periódicos e simpósios, a instituição promove um congresso nacional – evento de maior prestígio na área de pesquisa em Comunicação, que recebe uma média de 3,5 mil pessoas anualmente, entre pesquisadores e estudantes do Brasil e do exterior. O evento, sediado em cidade escolhida pelos sócios no ano anterior, é precedido de cinco congressos regionais.

A sociedade é responsável, ainda pelo lançamento de livros e revistas especializados em Comunicação, e pela busca de parcerias com entidades de mesmo objetivo e institutos e órgãos de incentivo à pesquisa brasileiros e estrangeiros. Esse intercâmbio é um incentivo à formação científica, tecnológica, cultural e artística, além de uma forma de capacitar professores, estudantes e profissionais da Comunicação.

Saiba mais em : www.portalintercom.org.br 

Agência de Notícias das Favelas

A Agência de Notícias das Favelas- ANF, foi fundada pelo jornalista André Fernandes em 2001, e tem o reconhecimento da Reuters sendo a primeira agência de notícias de favelas do planeta.

Possui uma sede física no Rio de Janeiro e outra em Salvador, no Bairro da Paz, e terá ampliação para São Paulo e Brasília ainda neste ano.

Atualmente aproximadamente 500 colaboradores/voluntários, atuam na ANF produzindo notícias das e para as favelas, diariamente.

A partir deste cenário a organização tem representantes em todas as regiões do país pautando as experiências das periferias de acordo com as vivências destes comunicadores comunitários.

Recentemente foi lançado o livro: Novos Rumos da Comunicação Comunitária no Brasil. 

A coletânea produzida pela ANF Editora, contém 132 páginas e foi organizada pelo jornalista André Fernandes, fundador da Agência de Notícias das Favelas (ANF), e reúne textos de comunicadores populares e especialistas em comunicação de cidades do país, como:

Adair Rocha* , (fundador do Núcleo de Comunicação Comunitária da PUC-Rio), *Alexandre Santini* (Ex-diretor de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura), *André Santana* (jornalista e professor da Universidade do Estado da Bahia – UNEB), *Mara Rovida* (autora do livro Jornalismo das periferias – o diálogo social solidário nas bordas urbanas), *Patrick Granja* (autor do livro Cadê o Amarildo?), *Michele Cruz Vieira* (professora da Universidade Veiga de Almeida e da Faculdade Hélio Alonso – Facha), *Renata Feital* (professora no curso de Jornalismo da Universidade Estácio de Sá) e *Wellington Frazão* (coordenador do canal de Web TV Periferia em Foco, Amazonas.

O prefácio é do fundador do Grupo Eco e do Viva Rio, *Itamar Silva* . A apresentação é da ensaísta e professora *Ivana Bentes* .

Por Cláudia Correia @pat.correia

@redefolkcom

@intercom_oficial

@folkgui

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