Segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), o estado da Bahia é o segundo do Brasil em assassinatos de pessoas transexuais e travestis em 2021, com 13 casos contabilizados no ano passado.
O Nordeste representa 34% dos registros, ocupando a segunda posição no país.
A instituição divulgou um relatório na última sexta-feira (28), véspera do Dia nacional da Visibilidade Trans, celebrado neste sábado (29).
Atrás apenas de São Paulo, o estado baiano já ficou em segundo lugar por dois anos consecutivos: 2017 (17 assassinatos) e 2018 (15).
De acordo com a pesquisa a maioria das vítimas mortas estão no Sudeste: 35% delas.
O levantamento da Antra é feito de forma quantitativa, porque o Brasil não produz dados demográficos a respeito da população trans.
Histórico de luta
Em 2004, ocorreu a primeira mobilização organizada LGBTQIA+ para reivindicar direitos, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Um grupo de pessoas de diferentes partes do país se reuniu na capital federal levando a bandeira trans e travesti.
A campanha mobilizou o governo federal, que atendeu diversas reivindicações do grupo. Na época, o Ministério da Saúde formalizou um compromisso com esta população e criou um comitê técnico específico para pensar em políticas públicas para ela.
As pessoas trans lutam por inclusão social, segurança pública, educação e, em especial, políticas de combate a transfobia.
Em caso de violência motivada por gênero, travestis, mulheres transexuais e mulheres intersexo podem denunciar e buscar ajuda discando 180.
Elas também podem procurar a DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) mais próxima.
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