Anunciado hoje, 1º, pelo presidente Jair Bolsonaro, o auxílio emergencial sofrerá uma queda de 50% em seu valor, de 600 reais passará para R$ 300. O novo valor atenderá por mais quatro meses aqueles que se cadastraram e tem direito ao benefício.
De acordo com Bolsonaro, o valor atende as necessidades da população. “O valor como vínhamos dizendo, R$ 600 é muito para quem paga, no caso o Brasil. Podemos dizer que não é um valor suficiente muitas vezes para todas as necessidades. Mas basicamente atende”, disse. Atualmente estão sendo pagas a quinta parcela do valor de R$ 600, apenas após o trabalhador receber todas as cinco parcelas do valor integral que ele diminuirá para 300 reais.
Nas redes sociais a notícia surtiu um efeito negativo para quem recebe o auxílio, especialmente em mães solo, uma delas disse: “A pergunta que não cala é só uma, e pra mãe solo como vai ser? Sou mãe solo não recebo pensão, tive que parar de trabalhar, porque quando a pandemia chegou aqui minha bebê tinha 30 dias e após isso só me sustento pelo auxilio, vou ter que escolher entre comprar fralda e comer”. Mães solo continuarão recebendo o dobro do valor do auxílio, após as cinco parcelas de R$ 1.200, receberão parcelas de R$ 600.
Um outro comentário nas redes levantou a questão de como pessoas desempregadas e muitas vezes pagantes de aluguel conseguirão sobreviver com 300 reais. “Isso é imoral. Tanta gente que perdeu o emprego de vez e depende do auxílio para comer, como vão sobreviver com 300 reais? Deveriam reduzir os salários de políticos e os penduricalhos do alto escalão público para manter o auxílio em 600 pelo menos”.
Como informado aqui, o impacto do auxílio emergencial na vida das famílias moradoras de favelas e periferias foi positivo e a queda do valor significa a queda, também, da chegada do básico em suas casas.