Os técnicos e a diretoria da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidiram neste domingo (17), autorizar o uso temporário e emergencial no Brasil das vacinas contra a Covid-19, produzida pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac, e AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford com a Fiocruz.
A recomendação emergencial se dá diante do momento da pandemia, que agrava com o aumento do número de casos e da ausência de alternativas terapêuticas.
A decisão da Anvisa entra em vigor a partir do momento em que houver divulgação oficial ao laboratório. Ela será publicada no portal da Anvisa, no extrato de deliberações da Diretoria.
O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, alerta que, mesmo com a aprovação do uso emergencial das vacinas, o combate sobre o novo coronavírus precisa da colaboração da população na “mudança de comportamento social”.
A vacinação vai começar por pessoas que fazem parte dos grupos de risco.
Com base no Plano Nacional de Imunização, fazem parte dos grupos prioritários os trabalhadores da saúde, educação e transporte, idosos, funcionários do sistema carcerário, profissionais de segurança e salvamento, pessoas com comorbidades, situação de rua, indígenas e quilombolas.
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