É estarrecedor ligar a TV e ouvir toda sorte de sordidez humana em uma sociedade com o tecido moral esgarçado, permissiva, caminhando sem rumo definido, com a classe política saqueando tudo por onde passa. São tempos de ódio, de competição insana, de vingança – um quadro triste de se ver.
Há à nossa frente um deserto de decência e dignidade, como se tudo fosse possível e aceitável. Sou mãe e avó, e temo o mundo que estamos deixando para as novas gerações. Que exemplos são esses que deixaremos como herança? Para onde estão caminhando as relações humanas? Que preço teremos que pagar pelo comportamento desrespeitoso, egoísta, ganancioso, que se alastra sociedade afora através do péssimo exemplo dos seus gestores?
É uma época de tensão, tristeza, mas também de reflexão. Até onde vai a nossa permissividade com os nossos próprios deslizes e a abstração dos deslizes do outro? Onde desagua uma sociedade que assiste passiva a desdobramentos vergonhosos do comportamento de representantes do poder político do país?
Tempos difíceis, estranhos, incertos, tempos que não merecemos.
Precisamos mudar, sinalizar que não concordamos com os rumos perigosos que o comportamento da classe política brasileira nos apresenta.
A hora é agora! Vamos às urnas!