Estamos às vésperas das eleições mais conturbadas, desde que deixamos de viver numa ditadura militar, ainda nos anos 80. De um lado um candidato líder em todas as pesquisas, mas que provavelmente será impedido de se candidatar por causa de uma condenação absurda e sem provas. Do outro, um candidato com idéias fascistas, que não tem o menor constrangimento em atacar, negros, índios, mulheres e a comunidade LGBT.
Vivemos tempo muitos sombrios onde forças poderosas se uniram em torno do golpe que parece que nunca vai parar de ser desferido contra o povo brasileiro. Num triunvirato macabro que uniu mídia, justiça e capital. Derrubaram uma presidente e condenaram outro sem provas, só para darem prosseguimento ao projeto de privatizações e entrega do tesouro nacional ao capital estrangeiro, como a Petrobras e outras estatais estratégicas.
Para barrar a volta do Lula, a elite brasileira está disposta a se aliar com o que há de pior na política nacional. Chega a dar aflição imaginar a hipótese do Bolsonaro vencer essas eleições. Muitas pessoas da periferia tem sido seduzidas pelo discurso “anti-corrupção”, e segurança, que na verdade é um discurso disfarçado de ódio às minorias!
Temos a obrigação de não fugir ao debate e desmascarar esse “mito”, principalmente nas comunidades, onde pastores de igrejas pentecostais, já fazem campanha em favor do candidato.
Bolsonaro não!