As jogadoras da seleção feminina de futebol protestaram contra o assédio e o abuso sexual, principalmente contra mulheres, o manifesto aconteceu na última sexta-feira (11), antes do amistoso contra a Rússia, em Cartagena, na Espanha.
Além das jogadoras, toda equipe da comissão técnica participaram do manifesto, como dirigentes, entre elas, Aline Pellegrino, coordenadora de competições femininas da CBF, e Duda Luizelli, coordenadora de seleções femininas.
O manifesto acontece dias depois do afastamento do presidente da CBF Rogério Caboclo, acusado de assédio sexual e moral. Uma funcionária da entidade fez uma denúncia sobre os episódios de abuso, o que motivou a saída temporária do dirigente por 30 dias em decisão do Conselho de Ética da entidade.
Manifesto na íntegra:
“Todos os dias no Brasil, milhares de pessoas são acometidas e desrespeitadas com cenas de assédio, seja moral ou sexual. Especialmente nós, mulheres.
“São brasileiras e brasileiros, vítimas de abusos e atos que vão contra os nossos princípios de igualdade e construção de um mundo mais justo.
“Dizer não ao abuso são mais do que palavras, são atitudes. Encorajamos que mulheres e homens denunciem.
“Nossa luta pelo respeito e igualdade vai além dos gramados.
“Hoje mais uma vez dizemos: não ao assédio.”
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