Talento, dedicação e carisma são palavras que definem bem os jovens atores de Camaçari Victor Lima, Maria Nicoly e Amacloe Simões. Os três Camaçarienses integram o elenco do curta-metragem “Maracangalha, Eu Vou!”.
Sob direção de Marcos Wainberg, direção fotográfica de George Diniz, direção executiva da atriz Rada Rezedá, making off de Beto Magno, participações especiais da cantora Mônica San Galo (cantora Maricota), a dançarina Rosiane Pinheiro (a sambadeira Anália) e Delegado Valdir, o filme conta história de pessoas que viveram no povoado Maracangalha, em São Sebastião do Passé, interior da Bahia.
Maria Nicoly, de 14 anos, já sentia seu coração pulsar pela arte desde cedo. Aos seis anos de idade começou estudar a música, a princípio, cantando e tocando violão, mas foi no teatro que seus olhos brilharam de uma forma diferente. “Eu comecei minha carreira como cantora, eu sempre cantei desde criança. Com seis anos eu peguei no meu primeiro violão e fiz aula de canto. Quando completei doze anos participei de um projeto de caça talentos, entrei na aula de teatro na Cidade do Saber e logo me apaixonei. Daí eu encontrei Rada Rezedá, que me deu oportunidade de participar do filme. Quero me formar em uma escola de audiovisual e fazer novelas, mas também seguir com minha carreira de cantora”, conta Nicoly com sorriso no rosto.
Ao interpretar os seus primeiros personagens, o “Agricultor” no teatro Alberto Martins e o engraçado João Grilo, na peça Auto da Compadecida, durante Mostra cultural da Cidade do Saber, o jovem ator Victor Lima, de 15 anos, viu cada vez mais o seu amor pelo teatro aumentar. “Em 2017 eu entrei nas aulas de teatro da Cidade do Saber e fiquei durante dois anos. Quando pisei no palco para interpretar o Agricultor e logo depois o famoso João Grilo, da peça Auto da Compadecida senti uma emoção muito grande! Ao terminar meu curso de teatro, eu recebi meu certificado de conclusão e, logo conheci Rada Rezedá, ela me colocou no projeto do curta onde interpretei o papel do Mágico. Meu sentimento é de muita alegria em participar de um trabalho tão bonito como esse. Eu quero seguir na minha carreira de ator e atuar em grandes produções. Agradeço a Deus, a minha família e todos que me apoiaram nessa caminhada”, diz Victor com os olhos brilhando.
Para Amacloe Simões a natureza e o carinho pela arte foram fios condutores para sua estreia no teatro. A jovem de 30 anos, que deu seus primeiros passos na Cidade do Saber em 2011, no curso de artes plásticas, fala da experiência de ter participado do seu primeiro filme. “Eu sempre amei a arte e sou uma grande observadora da natureza. Passei pelo curso de artes plásticas na Cidade do Saber e isso foi muito importante para o meu crescimento artístico. Foi uma experiência incrível ter participado do curta-metragem com um elenco maravilhoso. Resgatar as emoções é uma das características principais do ator e foi isso que fiz através do meu personagem, a Colodina Louca. Eu me entreguei totalmente ao papel e graças a Deus deu tudo certo. Quero fazer muita coisa ainda relacionado a arte e ajudar as pessoas através dos meus conhecimentos”, conclue Amacloe.