O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, reclama que a fabricante de vacinas contra Covid-19 Pfizer, está se recusando as doses ao estado, depois de testada em 1.500 voluntários baianos.
De acordo com o secretário, no ano passado foi acordado entre o fabricante e o governador da Bahia para vender a vacina, que ainda não está disponível para uso no Brasil.
Pelo acordo, os voluntários que receberam placebo seriam vacinados tão logo a substância em questão estivesse liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Ainda segundo o secretário, o estado apoiou o centro de pesquisas da OSID (Irmã Dulce), e ainda investiu na montagem de uma rede de ultracongeladores.
Em nota, a farmacêutica informou que “O procedimento está de acordo com as tratativas definidas juntos aos órgãos brasileiros Anvisa e Conep, e faz parte do termo de consentimento assinado pelos participantes no início da pesquisa”.
Os voluntários precisam procurar os centros de vacinação que estão responsáveis pelos estudos no Brasil. Na Bahia, os testes foram realizados na Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), em Salvador.
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