Baiana de acarajé: Patrimônio Imaterial da Bahia

Larissa, 26 anos, trabalha no Acarajé da Dinha, um dos tabuleiros de baiana de acarajé mais famoso do Brasil. O local passou um período fechado por causa da Covid-19 e, agora, abriu de novo- Crédito: Antônio Veneri

As Baianas de Acarajé são memória histórica e afetiva da Bahia.

Profissionais habilidosas, simpáticas, acolhedoras, que fazem da comida típica da Bahia (feita com massa de feijão-fradinho e que leva pimenta, camarão seco, vatapá, caruru e salada), um cardápio ser reconhecido internacionalmente.

O Dia Nacional da Baiana de Acarajé é comemorado anualmente em 25 de novembro. A comemoração acontece em todo o país para que as baianas se reúnam e confraternizem, mas também é um dia para mostrar resistência.

A data homenageia a importância histórica e cultural da figura da baiana do acarajé, nome dado às mulheres que se dedicam à produção e venda dessa iguaria típica da Bahia.

Durante todo o dia, as comemorações acontecem de várias maneiras, seja com a celebração da missa em ação de graças na Igreja do Rosário dos Pretos, no Pelourinho, como um ato na Cruz Caída, próximo do memorial.

E a celebração também acontece em outros estados, a exemplo de uma palestra sobre o ofício da Baiana de Acarajé e Preservação Cultural, Almoço com Axé e uma mesa de empreendedorismo, realizada pela Associação das Baianas de Acarajé, Mingau Receptivo e Similares (ABAM RJ).

Em 4 de agosto de 2000, instituiu-se o registro do Ofício das Baianas de Acarajé como Patrimônio Cultural do Brasil, registrado no Livro dos Saberes, 2005.

A venda do acarajé, é uma prática tradicional de produção e venda, em tabuleiro, das chamadas comidas de baiana, feitas com azeite de dendê e ligadas ao culto dos orixás, amplamente disseminadas na cidade de Salvador, Bahia.

No ano de 2009, foi inaugurado o Memorial das Baianas de Acarajé, um espaço dedicado à história e à tradição do ofício das baianas de acarajé, e fica no centro histórico de Salvador.

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Paulo de Almeida Filho
Jornalista, Especialista em Comunicação Comunitária, Mestre em Gestão da Educação, Tecnologias e Redes Sociais - UNEB - Universidade do Estado da Bahia. Editor da Agência de Notícias das Favelas. Pesquisador do CRDH- Centro de Referência e Desenvolvimento em Humanidades - UNEB - Universidade do Estado da Bahia. Professor de Pós Graduação, em Comunicação e Diversidade, na Escola Baiana de Comunicação. Assessor da REDE MIDICOM- Rede das Mídias Comunitárias de Salvador. Membro do Grupo de Pesquisa TIPEMSE - Tecnologias, Inovação Pedagógicas e Mobilização Social pela Educação. Articulado Comunitário do Coletivo de Comunicação Bairro da Paz News. Membro da Frente Baiana pela Democratização da Comunicação. Integrante do Fórum de Saúde das Periferias da Bahia. Membro da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito- Núcleo Bahia. Integrante da Rede de Proteção de Jornalistas e Comunicadores Coordenador Social do Conselho de Moradores do Bairro da Paz, EduComunicador e Consultor em Mídias Periféricas.