Os primeiros noticiários da televisão carioca mostraram, logo cedo nesta manhã, 20, grande movimentação na rua, pouco depois das seis horas, na Cidade de Deus, onde havia acabado um baile funk momentos antes. As imagens feitas do helicóptero usado para noticiar o trânsito na cidade, ganharam as redes sociais logo depois de ir ao ar.
Durante todo o período de quarentena foram flagradas festas, churrascos ou confraternizações em vias públicas de diversos pontos do Rio de Janeiro, do Leblon à Baixada Fluminense. Uma das festas, no começo de junho, no Grajaú, terminou em ocorrência policial depois que a médica intensivista Ticyana D’Azambujja, de 35 anos, sem conseguir dormir com o barulho, reclamou e foi espancada por homens e mulheres.
Os convidados da festa batizada de “Covid-19” receberam copos alusivos ao evento e um deles, o PM Luiz Eduardo Salgueiro, foi flagrado carregando no ombro a médica, de 1.5 metro. Também no mês passado, no Complexo do Chapadão, na Zona Norte, dois bailes foram gravados em circunstâncias semelhantes por helicóptero, com muitas pessoas dançando na rua fechada no alto da favela, em frente a um paredão de som instalado no meio da via.
