Com a realocação, usuários se deparam com essa imagem ao chegar na antiga estação 46-CAB. Foto: Adriele Lisboa | Portal SussuaranaCity

Moradores de Sussuarana denunciam a falta de aviso prévio da plataforma

Com a realocação, usuários se deparam com essa imagem ao chegar na antiga estação 46-CAB. Foto: Adriele Lisboa | Portal SussuaranaCity

De acordo com a Tembici, empresa responsável pelas bikes Itaú, a realocação da estação CAB-46, ocorreu no dia 16 de novembro. Em publicação no portal de Sussuarana, bairro periférico de Salvador, próximo da região, moradores reclamam da retirada sem aviso prévio, e apontam também a desativação da estação Imbuí. Sendo estas, duas das poucas estações fora do centro e orla da cidade.   

“Bem que eu percebi que a estação tinha sumido do aplicativo. Tão triste isso, uma das poucas estações fora da orla. Tembici qual a explicação?”, perguntou o morador de Sussuarana Pedro Henrique. Sem acreditar, a também moradora, Jucilene Macedo, comenta: “Sério? Essa estação era tão concorrida. Que absurdo”.

A justificativa para a retirada da estação CAB, de acordo com a Tembici, se deu devido à “necessidade da alteração para um local com maior fluxo de pessoas”. E ainda segundo a empresa, a estação foi retirada após novos estudos da equipe de Planejamento Urbano. A Tembici disse ainda que em uma futura expansão, irá considerar a volta para esse local de maneira mais integrada com todo o sistema.

Contudo, para o morador de Cosme de Farias, Thiago Almeida, essa mudança afeta não apenas quem vive na região do CAB. “Eu moro em Cosme de Farias, mas sempre quando vou pra orla pego o metrô até o CAB, e vou pra orla de bike Itaú e pra voltar a mesma coisa”, comentou.

Considerando os 12 km de ciclovia da linha 2 do metrô, a bike Itaú também era usada para fins de exercício pelo morador de Sussuarana, Gabriel Barreto. “Sempre utilizava para pedalar na ciclovia da CCR. agora a mais próxima é no Imbuí, que absurdo”, comentou Gabriel sem saber sobre a desativação das bikes também no Imbuí. 

A Tembici afirma que seu propósito é “inspirar uma revolução global de mobilidade, uma pessoa por vez”. Mas, “Mobilidade para quem?”, questionou a moradora de Sussuarana e poeta, Vamisa. Como forma de esclarecimento, a empresa compartilhou os critérios para escolha dos locais das estações: