O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou na manhã desta segunda-feira, 7, o 2º ciclo do BNDES Periferias e anunciou nova operação de crédito com recursos do Fust para a frente Periferias Conectadas.
O primeiro ciclo que foi lançado dia 24 de março deste ano, destinou R$ 50 milhões não reembolsáveis para projetos de inclusão produtiva urbana em favelas e periferias, em duas frentes iniciais: Polos BNDES de Desenvolvimento e Cultura e Trabalho e Renda da Periferia. Considerando captações de parceiros privados e públicos, os investimentos totais chegaram a R$ 100 milhões.
Esse novo ciclo, passará a envolver novas ações, como qualificação e capacitação; ações de conectividade nas favelas; projetos com finanças híbridas, reunindo recursos não reembolsáveis e crédito; fortalecimento de cooperativas e; microcrédito produtivo orientado. Para o investimento está sendo lançado novamente mais R$ 100 milhões, sendo R$ 50 milhões do BNDES e R$ 50 milhões de parceiros privados.
Para esse segundo ciclo, serão necessários alguns critérios, como, estar em um dos 269 municípios da Periferia Viva, ser uma instituição privada sem fins lucrativos, o valor do projeto ser no mínimo de R$5 milhões, além do Público Alvo ser a população de favelas ou em situação de vulnerabilidade social.
Terá também alguns critérios de priorização, como projetos focados em mulheres, jovens e população negra, além de priorizar também, entidades que possuam ao menos 30% de pessoas autodeclaradas negras na atividade de gestão.
Durante o evento, foi apresentada a nova operação, a frente Periferias Conectadas, que integra o BNDES Periferias. O Banco aprovou financiamento para expandir a cobertura de internet em territórios rurais e urbanos, incluindo a implementação de torres de telecomunicações para atender 124 favelas e periferias.
Também foram apresentados os projetos que passaram para a etapa de análise do primeiro ciclo da iniciativa BNDES Periferias – Fundo Socioambiental.
Das mais de 80 entidades que participaram do primeiro ciclo, a Agência de Notícias das Favelas, ficou entre as 12 que passaram para esse segundo ciclo, com o polo trabalho e renda.