Brasil, passado, presente e futuro …
Hoje faz 518 anos que Pedro Álvares Cabral veio confirmar se era verdade que Cristóvão Colombo havia descoberto mesmo terra aqui nas Américas. Confirmado isso, o grande navegador português e seu bando deram início aos saqueamentos às terras brasileiras, exploração e enganação dos povos indígenas, para tirar-lhes tudo o que tinham. Mataram vários índios, violentaram mulheres, dando início à miscigenação que muitos se orgulham tanto, mesmo sabendo que surgiu de um ato tão abominável e violento.
De 1500, século XV para 2018, século XXI, se observarmos bem, essas práticas ainda continuam em nosso país e alguns nomes da nobreza portuguesa, como o ex-governador Sérgio Cabral, permanecem saqueando nossas riquezas, e outros nobres continuam a enganar, explorar e matar índios, para tomar-lhes suas poucas terras. São 518 anos de Brasil e infelizmente por aqui nada mudou. Mas mesmo assim, eu desejo um feliz aniversário ao nosso querido Brasil varonil. Felicidades ao povo!
Escrevi esse texto o ano passado porque o foco dos noticiários em abril de 2018 ainda era o ex-governador Sérgio Cabral e a lista da empreiteira Odebrecht. Fiz uma comparação da época da descoberta até esse momento do país.
Postei o texto na minha rede social e hoje, ao vê – lo nos posts que o Facebook nos relembra, vi que irão se passar anos e ele continuará atual, só mudarão os personagens. Não deixaremos de ser colônia, só mudaremos de colonizador.
Agora, somos colônia oficial dos Estados Unidos da América (EUA), após o atual presidente liberar a entrada deles à vontade em nosso país e deixar que eles façam seus testes na Base Aérea de Alcântara, no Maranhão.
Hoje, 22 de abril de 2019, ficam algumas perguntas no ar; “quando os EUA cansarem de nos explorar, quem será nosso próximo colonizador”? “Será que chegará realmente um salvador da pátria, que gritará às margens de algum desses rios existentes Brasil afora e nos libertará da exploração do governo norte-americano”? Questionamentos que estão em aberto há décadas e décadas sem que haja uma única resposta.
E continuando com as perguntas, há sempre mais uma a ser feita. E qual a responsabilidade do povo brasileiro nessas explorações que outros países superpotentes fazem, depois que nos libertamos de Portugal lá atrás, no século XIX? Somos nós quem escolhemos os nossos representantes e devemos sempre nos posicionar, questionar, cuidar para que não surjam outros “Sérgios Cabrais” e outras listas gigantescas de empreiteiras como Odebrecht, para despertar os interesses de países como Estados Unidos e com isso, parte de pessoas do povo continuar pagando com a vida para satisfazerem sua ganância.