Desumanidade? Crueldade? Covardia? Tudo isso e muito mais.
Infelizmente estamos acompanhando, com muita tristeza e revolta, a questão da fragilidade e do desamparo dos alunos da rede pública em todo Brasil durante a pandemia, no que se refere à disponibilização de cestas básicas.
No inicio da pandemia havia até uma dúvida sobre a doença, todo mundo tinha esperança de que tudo passaria rápido e que voltaríamos “ao normal”. Porém, hoje, passados mais de 12 meses, fica a pergunta :
Cadê as cestas básicas dos alunos da rede pública?
Esses alunos já sofriam com as desigualdades sociais bem antes da notícia da pandemia, mas foram ainda muito mais prejudicados com a necessidade de suspensão das aulas, onde a maioria desses alunos tinham na escola, a sua principal ou até mesmo a única refeição do dia.
Com a pandemia se propagando, sem aulas, sem merenda escolar, sem computador, sem internet e com moradia precária, ficou muito mais nítido perceber o enorme abismo, com a exclusão social e digital dos alunos.
A Gestão publica da educação em nenhum momento elaborou ou ofertou mecanismos e possibilidades de acolhimento dos alunos das escolas municipais, diante da alta disseminação da doença no Brasil nos estados e municípios.
A corrupção é descarada e vergonhosa, insensível às causas sociais, onde se tem dinheiro para pagar produtos e serviços superfaturados, mas que fazem questão de não comprar ou ofertar cestas básicas simples.
Economizar na não aquisição de cestas básicas é um ato de extrema covardia para com os alunos e suas famílias. Estamos vivendo uma momento histórico, com um vírus vitimando milhões de pessoas, entre mortos e contaminados, configurando um verdadeiro pesadelo.
Os estados e municípios teriam que demonstrar e implementar politicas publicas que garantissem uma alimentação adequada, visto que trata-se de um dos Direitos Humanos, dentre outros.
Não há condições de manutenção da saúde e da sobrevivência sem o poder público ofertar as cestas básicas para todos os seus alunos.
Temos vivido exatamente isso aqui no município de Itaguaí, localizado na Baixada Fluminense, tendo em vista a bagunça e a falta de vontade em distribuir cestas básicas.
É importante salientar que essa cruel realidade tem se repetido em vários municípios e estados do nosso país.
Fica a dica então: Procure o Ministério Público, a Defensoria Publica, publique nas redes sociais ou chame a imprensa. Precisamos nos fazer visíveis.
NENHUM DIREITO À MENOS!
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